A CIMTB na visão do atleta e comentarista Gustavo Espíndula

Posted: terça-feira, 19 de abril de 2011 by Claudia Uilza in
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Obrigada pela oportunidade de colocar suas palavras aqui também! Super beijo!
:*

Simplesmente a melhor do Brasil!

Sem dúvida nenhuma! Mesmo o ciclista mais enjoado e xarope, com um lupa na mão, não consegue achar defeito algum em uma prova como esta. Não é a toa que é a de maior pontuação para os Rankins Nacional e Internacional.

Organização:

Com 951 escritos, a organização teve toda a estrutura para colocar ordem na casa. Por lá, não existe de forma alguma o “jeitinho brasileiro”. Tudo pontualmente e “conforme o combinado”. E o mais interessante é que a organização do evento, todo ano, faz uma enquete para saber o que pode melhorar para melhor atender o público. Esse ano ficou definido que as categorias de entrada largassem às 8 horas. Às 10 foi a vez dos atletas das categorias Master e acima. E às 12:40, foi a vez da Super-Elite, Elite Feminina, Sub-30 e Júnior fazerem a festa da galera.
Para o público, a surpresa foram os locais dentro da pista totalmente voltados para eles. E um dos maiores símbolos da organização foi a impressão de 2000 panfletos falando sobre o “Manual de como torcer em uma prova de Mountain Bike”. O manual instruiu o público do que era permitido e das melhores maneiras de torcer em uma prova do Mountain Bike XCO. Haviam orientações como a de não oferecer nenhum apoio a atletas em momento algum. Havia uma área específica com pessoas devidamente cadastradas para esse fim.
Além de tudo, haviam diversos estandes de marcas consagradas expondo os produtos do mais alto nível.

O percurso.
CIMTB-Descida
“Dona Beja”. Gravem esse nome. Ele fez história nesta edição da Copa Internacional. “Descidão da Dona Beja” foi o nome de batismo da descida mais punk do percurso. A descida fez até atletas da elite refugarem e empurrarem  na hora de descer. Já no sábado, dia do reconhecimento, muita gente se “estrupiou” na descida. No grid de largada no domingo, haiva muita gente já com marcas pelo corpo do batismo da Dona Beja.
No domingo, sem dúvida era o local de maior aglometação do público, que ia ao delírio quando os atletas desciam (e, é claro, quando tomavam algum bom capote).
Tentando descrevê-la: no início, já bem inclinado, a descida fazia o ciclista tomar velocidade. O primeiro obstáculo eram pedras implantadas pela organização de +/- 25 cm de diâmetro, que acabavam rolando por baixo das rodas das bikes. Em seguida, já haviam vários troncos na transversal, que formavam um drop de colocar a barriga sobre o banco da bike. Logo depois, o local de maior espetáculo: uma rampa formada por troncos unidos e acumulados. Quem não se dispusesse a “jumpar”, era um sério candidato e encaixar a roda da frente e tomar um capote. Muito ciclista mostrou que Mountain Bike também é lugar para manobras dignas de BMX! Ao final, havia ainda uma escadaria que terminava cruzando o asfalto.
Porém, democraticamente, havia a alternativa de uma passagem lateral, desviando da descida punk, mas que custava ao atleta, em média 13 segundos a mais do que descer diretamente. Obs.: a descida da "Dona Beja" só foi aberta para os atletas da Copa Internacional. Os atletas da Copa Amadores podiam fazer apenas o caminho alternativo. 
O restante do percurso, também totalmente técnico, com subidas fortes e outras descidas que fizeram bonito.
Os pontos de apoio e de reidratação foram devidamente posicionados, dando muito conforto aos atletas.

Um evento sustentável.
CIMTB-EventoAlém de tudo, a organização fez bonito ao demonstrar toda a sustentabilidade do evento e a melhor forma de interagir com a população local. Já na inscrição, cada atleta colaborou com 2kg de alimentos que foram dirigidos para entidades beneficentes. Houve concurso de desenho e de poesia entre as crianças, com premiação para os melhores artistas, além de um passeio ciclístico no sábado para ninguém botar defeito.

Atletas e resultados.
CIMTB-Feminino
Com a presença de chilenos e argentinos, a madeira comeu solta entre os altetas da Elite. Porém, os brasileiros mostraram que por aqui o buraco é mais em baixo.
Os resultados da Elite foram os seguintes:
Elite Masculina:
1º Thiago Aroeira
2º Rubens Donizete Valeriano
3º Luciano Caraciolli (Arg)
4º Ricardo Alexandre Pscheidt
5º Henrique da Silva Avancini
6º Edvandro de Souza Cruz
7º Dário Gasco (Arg)
8º Daniel Carneiro Brum
9º Frederico Nascimento Mariano
10º Josemberg Nunes Montoya

Elite Feminina
1º NOELIA MARGARIA
2º ERIKA GRAMISCELLI
3º ELISA GARCIA
4º ROBERTA KELLY STOPA
5º FLORENCIA ESPINEIRA
6º JULYANA MACHADO RODRIGUES
7º ADRIANA DOS SANTOS NASCIMENTO
8º RAIZA GOULÃO HENRIQUE
9º LUANA MACHADO
10º ALINE ROBERTA MARGOTI LOMBELLO

Retirado de: http://bikegiro.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=662:copa-internacional-de-mountain-bike&catid=3:destaques&Itemid=66#comments

(Desculpem, não citei a autoria das fotos, mas acho que são do Hélio Villela)




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